17 dezembro 2010

2010: Minha Odisséia Afrotropical

Em dois mil e dez a árvore mais frutífera da minha vida nasceu, através do mergulho Astral profundo que se multiplicou em ideias e sentidos. Vivenciar a cultura argelina rendeu-me uma paixão desmedida pelo colorido misticismo dos povos e me guiou novamente para o Brasil nutrindo-me um olhar liberto, ávido para respirar todas as vidas.

Daí nasceu o Afrotropicalismo, um fruto doce e acalorado que crescia na única e impávida árvore do meu jardim cósmico. Os sons pariam sabores e os desejos rasgavam o velho e gasto sentido, manchando de laranjas e verdes, azuis e amarelos meu novo papel Universo.

As inspirações dessa grande placenta cultural afrobrasileira enraizavam-se mais profundamente em meu solo mental. Alimentavam-me o espírito, nutrindo aquele terreno lúdico, povoando-lhe de Entidades, ritos e histórias transcendentes. As flores cosmonautas jorravam corajosamente seus múltiplos aromas, que giravam em torno da essência Afrotropical, cobrindo tudo quanto permite o instante eterno da dilatação imaginativa. E o que há de imperceptível, todo o solo mental propicia à visão; o que inexiste, cobre-se de percepção no grito da Aurora. A mais profunda expressão do ápice de apenas e tão somente ser.

03 dezembro 2010

Sacro Afrorobotônico (MuBE International Exhibition - January/2011)


Fui uma das ilustradoras selecionadas para participar do coletivo internacional TROYART. A ideia é que cada artista customizasse um dos 3 modelos de robôs do projeto, que serão expostos em janeiro/2011, no MuBE, em São Paulo.











O "Sacro Afrorobotônico", o robô que estou customizando, tem como conceito-base o Afrotropicalismo, meu projeto pessoal. Usei serragem colorida e spray Montana ("Pure Orange") para a base do corpo. O cocar foi criado a partir de um pedaço de penca de banana e decorado com "folhas" feitas de papéis coloridos pintados com Posca, assim como os canudos. (Os canudos coloridos foram decorados com padronagens tendo como referência as tribos indígenas brasileiras e africanas. Pensei na estrutura dos canudos unidos formando uma espécie de flauta pã, um instrumento usado em rituais pelos Bororós, tribo brasileira).

Resolvi criar um relicário para acomodar o Afrorobotônico, ao qual tive como referência direta a cultura do Nordeste brasileiro: as cores, a literatura de Cordel (e, principalmente, o olhar religioso do povo nordestino). Utilizei tecidos diferentes para compor a base do relicário e decorei com lantejoulas e rosas coloridas, algumas fitas e laranja desidratada.


O "Sacro Afrorobotônico", o robô que estou customizando, tem como conceito-base o Afrotropicalismo, meu projeto pessoal. Usei serragem colorida e spray Montana ("Pure Orange") para a base do corpo. O cocar foi criado a partir de um pedaço de penca de banana e decorado com "folhas" feitas de papéis coloridos pintados com Posca, assim como os canudos. (Os canudos coloridos foram decorados com padronagens tendo como referência as tribos indígenas brasileiras e africanas. Pensei na estrutura dos canudos unidos formando uma espécie de flauta pã, um instrumento usado em rituais pelos Bororós, tribo brasileira).





Esse projeto também é, de uma certa forma, uma pequena homenagem ao Tom Zé, que para mim foi (e ainda é) o maior dos artistas brasileiros do movimento Tropicalista. "Ogodô ano 2000" é, para mim, uma das músicas mais contundentes de sua obra (inclusive foi compilada em seu trabalho mais recente, o Pirulito da Ciência). O trecho que cito abaixo serviu-me como influência para estruturar melhor o conceito do Sacro Afrorobotônico:

"... a ciência excitada / fará o sinal da cruz / e acenderemos fogueiras / para apreciar a lâmpada elétrica."

Eis aqui o vídeo que fiz documentando parte do processo de decoração do relicário Afrotropical para Sacro Afrorobotônico:



Todos os trabalhos serão expostos pelo MuBE (Museu Brasileiro de Escultura) em janeiro de 2011. Quem quiser pode acessar o blog do projeto TROYART e conferir os demais trabalhos que já foram desenvolvidos pelos artistas (nacionais e internacionais): www.toymube.blogspot.com

24 novembro 2010

Programa Ao Ponto




Em Outubro/2010 a arte-ilustradora foi a convidada especial do programa Ao Ponto, apresentado pelo psiquiatra Jairo Bouer, especialista em temas relacionados à juventude. O programa foi transmitido pela TV Cultura e Canal Futura.

Durante o bate-papo com os adolescentes, Anna Anjos criou um "Tucucu", uma de suas Entidades Afrotropicais, personagens da mitologia de seu projeto pessoal, o Afrotropicalismo.

08 junho 2010

AFROTROPICALISMO: MTV entrevista Anna Anjos




Em Junho/2010 a ilustradora e artista plástica Anna Anjos apresentou seu universo lúdico no programa Fiz MTV - Canal Ideafixa, onde comentou sobre seu mais recente projeto pessoal, o Afrotropicalismo, e sobre suas principais referências para o desenvolvimento de sua arte.

02 junho 2010

Anna no Universo Afrotropical



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Parte 03

O ambiente é inóspito, Anna jamais vira tantas cores e formas; jamais poderia supor que dentro um rosto tão grandioso e aparentemente escuro e sombrio haveriam tantos pássaros coloridos e seres mimetizados; para ela soam extremamente dóceis.

Anna conhece um pequenino Tucucu (“Boca de cor”) sentado com as pernas cruzadas bem ao lado do maior tronco que lá havia. Ele emana uma luz tão fluida e forte que torna aquele ambiente seguro para ela, que nunca fora dada muito à escuridões. A luz delineia e revela os entalhes na madeira de algum caprichoso escultor: uma face que ocupa todo o diâmetro do tronco e configura-se uma espécie de Entidade.

O “Ato luz” é no entanto um dos momentos mais relevantes da população Tucucu. Naquele momento, aquele particular jorrar luminoso em forma de arco-íris que provém de sua boca que estão concentrados altos níveis de Yanpata* e Vata-Vata**. Os pássaros estão excitados devido ao nível de ondulação cromática que é emanado.

Nesse momento percebeu a porta ao lado do pequeno Tucucu chorar uma lágrima. Notou que a tranca da rija madeira da porta era um olho e, devido à intensa e constante luminosidade no ambiente, a luz que emitia o Tucucu através de sua grande boca colorida estava ferindo o olho da porta. Apesar disso, esta permanecia fechada e ela necessitaria, de algum modo, fazê-la abrir. Para destrancá-la seria necessário fazer com que o olho fechasse por alguns segundos, para que ela pudesse atravessar.

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*Yanpata (Yân-páta): Substância segregada pelos Tucucus durante o “Ato luz”, com grande concentração de Iodo.


**Vata-Vata (Váta-Váta): Na língua Tucucu significa “alma”. Neste caso, a “alma” se refere ao fenômeno Cósmico da formação de retículas-canais capazes de penetrar em qualquer nível do Endoplasma Universal.

04 maio 2010

Anna no Universo Afrotropical



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Parte 02

Anna corria não deixando escapar de vista o Bico de Cor que tanto lhe havia chamado a atenção. Foi quando subitamente avistou nos céus enormes pássaros como ocorrera anteriormente, ao despertar sua atenção. Eram Bicos de Cor de todas as cores e com variadas inscrições em seus bicos e cabeças. Voavam como que aflitos, todos em uma mesma direção.

Sem se dar conta, Anna encontrava-se diante de uma Oca construída em pedra, uma espécie de caverna totalmente adornada de folhagens e tintas naturais extraídas de frutos. A estranha Oca formava um rosto: possuía olhos que, apesar de ligeiramente achatados, vibravam e mexiam de acordo com os movimentos da menina. O nariz praticamente inexistia e logo se transformava em uma enorme boca retangular com inscrições nos dois lábios. Eram triângulos em posições opostas e Anna pensou ser uma referência ao bico dos pássaros Bicos de Cor.

A grande “Boca do Transcender” emitia luzes ainda mais intensas que as emanadas pelos Bicos de Cor.

De repente, o pássaro que tanto despertara interesse voou para dentro da Boca. Anna se surpreendeu com sua atitude. "Há algo muito estranho por aqui e eu quero descobrir o que é", pensou agitada.

Começou a sentir um forte desejo de adentrar a Boca e, quase instintivamente, foi se aproximando. Aproximou-se mais um pouco até que, finalmente, resolveu pular dentro do lábio inferior da Boca e transcender.

20 abril 2010

Bois Tucunã




Perfil dos Tucunãs

Grandes e robustos, seus corpos são escuros e adornados com um pedaço de tronco de madeira na região da cintura. Sua estatura varia entre 4.0m a 11.80m, dependendo de sua idade. Os Bois Tucunã anciões possuem o dobro da altura e consistência física de seus filhotes, porém são menos ágeis que estes.

Embora possuam uma visão deficiente devido aos seus pequenos olhos, seu olfato – cuja região nasal assemelha-se a de um boi – é extremamente apurado, conseguindo detectar sua presa a vários metros de distância. Quando ameaçado ou em caça, exala o gás Heleno, com altos níveis de enxofre e fósforo. Esse gás é venenoso e capaz de paralisar os músculos de sua vítima por alguns minutos.

Os Bois Tucunã são violentos seres carnívoros, possuem uma força física descomunal e são intolerantes à água. São desprovidos de qualquer singeleza Astral; duros e frios Seres habitantes do Cosmos Inferior, os Bois Tucunã migraram clandestinamente para a Sétima Casa do Cosmos Central viajando na última tempestade Cósmica.

O Conselho dos Níveis interferiu para a reposição destes seres ao seu Cosmos de origem, porém todas as tentativas até o momento foram em vão.


Adornos dos Tucunãs


- Possuem inscrições em tinta vermelha extraída de frutos da região Afrotropical. As linhas que adornam seus chifres ressaltam a importância destes no combate com outros Bois Tucunã.

- As duas linhas paralelas situadas nas têmperas reforçam a importância dos chifres; já as duas linhas localizadas no centro da cabeça seguidas por um ponto vermelho fazem analogia ao gás (Heleno) que é exalado de suas grandes narinas. (O ponto seria o próprio Boi Tucunã e as linhas que formam “V”, o gás que dele é exalado).

- Os três pontos localizados logo abaixo das narinas (acima e abaixo da boca) refletem a preocupação destes seres com a hierarquia sexual: os três pontos superiores à boca são os Tucunãs machos; já os três pontos inferiores à boca são as Tucunãs fêmeas. O número de pontos refere-se às gerações, em ordem crescente: filho, pai, avô Tucunã.

- Um pedaço de tronco é amarrado à cintura dos Bois Tucunã ainda na infância, sendo reposto à medida em que ocorre o crescimento de cada ser. Quanto maior for o Tucunã, maior será o tronco que ele deverá carregar consigo diariamente. (Essa é uma medida adotada desde os primórdios Bois Tucunã para a seleção de seus filhotes mais aptos à caça. Os seres mais fracos incapazes de carregar o tronco em seus corpos são abandonados ainda filhotes, servindo de presa fácil para os Taka-kás de polaridade negativa).
Embora haja uma inscrição diferente para cada tronco de cada família Tucunã, quase todas elas remetem à exaltação da força física.

13 abril 2010

Anna no Universo Afrotropical



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Parte 01

Anna está na janela de sua casa. Aquela vista sempre lhe agradou quando precisava descansar a mente e não pensar em nada. Ela apreciava contemplar os pássaros que, em festa, pulavam nos galhos da grande árvore de sua janela. Porém, apesar daquela ser uma ensolarada tarde, não havia muitos deles.

Percebeu então um arco-íris de cores diferentes no céu. Não havia chovido aquele dia, apenas umas poucas nuvens no azul. Sim, era diferente. A luz do arco-íris nascia do bico do único pássaro pousado em um dos galhos da árvore. Ele era estranho e seu tamanho era superior à média dos pássaros que Anna já havia visto na vida.

Na verdade o que Anna havia visto era um “Bico de Cor”, a extensão áurea das Entidades Tucucus*.

O Bico de Cor abria seu grande bico e, estranhamente, a luz que jorrava não era ofuscada pelo sol, ao contrário: havia uma estranha e bela harmonia luminosa.

De repente o pássaro voou. Anna, em êxtase com tamanha magia emitida pelas cores vibrantes do Bico de Cor, resolveu persegui-lo.

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*Dependendo do nível de stress dos Tucucus (conhecidos também como “Bocas de Cor”) pode ocorrer uma reação química que faz materializar suas áureas, reproduzindo-as e modificando-as, que se multiplicam em seres metamorfos.

Caboclos da Sabedoria






Perfil dos Caboclos

Longelíneos caboclos, braços finos e compridos para alcançar as mais elevadas camadas de ambição da Terra. Suas mãos possuem o poder da cura através da expansão mental, uma vez que estão conectados com as frequências mais altas do saber.

Possuem uma coroa de penas de pássaros da Casa Onze e um girassol ao centro, simbolizando a luz que provém do Universo. Tal como a flor, que verte toda sua estrutura para a luminosidade solar, os Caboclos da Sabedoria estão conectados com a mais profunda e iluminada camada de energia do Cosmos.

Vieram de todas as partes. Ultrapassaram os quatro raios de chuva cósmica, jorrando luzes coloridas que de suas pequenas mãos brotavam, fotocélulas do saber. Pelo desejo de disseminar o Bem plantaram nas mentes e mãos dos homens de todas as regiões, do sertão ao mar as sementes da sabedoria.

O breu é carente do saber. As cores perfazem-se múltiplas, infinitas transfiguram-se pela visão Astral de cada indivíduo.


Adornos dos Caboclos


- Possuem um grande girassol no centro de suas cabeças adornado por penas de pássaros da Casa Onze, localizada no Cosmos Superior. Este foi um presente da Deusa Cósmica para os Caboclos, por estes possuírem alto nível mental de expansão Astral.

- A pequena medalha presa à cabeça traduz a capacidade inerente aos Caboclos do Olhar Cósmico, o 3º Olho Universal.

- Emanam vibrações energéticas coloridas do arco-íris que brotam de suas pequenas mãos, que traduzem sua Harmonia com o Universo.

08 abril 2010

Barqueiros de Aybedé (Akunarés)




Perfil dos Akunarés

Homens de pequena estatura (1.20m), destacam-se por sua incrível capacidade organizacional, sendo negros e mulatos em sua grande maioria. Foram originados a partir das raízes das trepadeiras aquáticas da Lagoa de Jupiaçara, na região de Aybedé, migrando para a superfície.

Costumam construir suas pequenas Ocas perto de arbustos e folhagens mais espessas para se protegerem da fúria dos deuses Raio (“Kamu-ká“) e Trovão (“Aka-rá”).

Sua ligação com o elemento água é muito grande; detém antigos conhecimentos dos primórdios Akunarés e possuem uma forte crença na chuva como “deusa maior”, utilizando a expressão “Uwha-rá cuma cuma ká” para evocá-la em dias secos e de períodos pouco frutíferos.

Seus olhos são vermelhos e adornados por cores diversas. A coloração avermelhada se dá devido ao excesso de Fribilosina (o sangue dos Akunarés), que é a substância encontrada em abundância nas trepadeiras em Aybedé.


Adornos dos Akunarés

- Seus rostos são adornados por pequenos pontos brancos acima dos olhos e perto de seus maxilares com a substância Fino Branco, encontrada nas árvores da região de Aybedé. São 3 marcações em suas faces, que traduzem visualmente sua crença nos 3 Cosmos existentes: o Superior, o Central (novo ambiente Cósmico) e o Inferior.

- A forma triangular é muito usada pelo povo Akunaré. Este símbolo (triângulo) é seu 3º Olho (Astral) e está localizado entre os olhos; sua forma invertida remete à história dos Ancestrais Akunarés que, das águas da Lagoa de Jupiaçara, migraram para a superfície. A ponta inferior do triângulo invertido é o marco Zero de onde a população Akunaré se originou, espalhando-se para as duas extremidades das terras Afrotropicais.
Logo abaixo deste estão localizados mais 3 triângulos. A cor vermelha nestes indica seu respeito para com seus Ancestrais, lembrando sua força e luta, o nascimento Akunaré (da água para a terra).

- As 3 linhas vermelhas em seus corpos (região peitoral) querem remeter ao fluxo das águas, embora alguns acreditem ser esta a representação do crescimento das trepadeiras aquáticas da Lagoa de Jupiaçara.

Manifesto Afrotropical


Universo Afrotropical e Entidades Afrotropicais

As Entidades e Seres Antropomorfos que compõem o Universo Afrotropical estão presentes no Nível Sete do Cosmos. Lá pode ser encontrada a fusão de elementos presentes nas culturas Brasileira e Africana – pertencentes ao Nível Subterreno da Via Láctea, onde está localizado a Terra. Chamamos de Afrotropicais as Entidades habitantes do Cosmos Sete.

As Entidades Afrotropicais têm sua origem no Cosmos Superior e habitam atualmente o Universo Afrotropical, a imensa região localizada próxima a este Cosmos. A migração Universal se deu a partir de decisões tomadas pelo Conselho dos Níveis, que é a Instituição Universal Cósmica, responsável pela manutenção e bem-estar de todos os Seres.

A constituição física das Entidades Afrotropicais é etérea em grande parte do tempo. Sua materialização ocorre apenas no período de Aurora Fluoluminotropicadélica*, que é a estação das “Cheias Luminosas”, onde as ondas elétricas de vida apresentam-se em choque Cósmico. A visualização das Entidades ocorre através do resultado produzido pelo choque elétrico das partículas eletromagnéticas entre o Cosmos Superior o Universo Afrotropical.

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*Aurora Fluoluminotropicadélica: É o período em que as luzes Quânticas do Cosmos entram em conflito cromático, para posterior harmonização.



Objetivos do Afrotropicalismo


O Afrotropicalismo é a união da leveza e da força mental, da pluralidade de sentidos e sensações e do singular aspecto da União Etérea.

Faz-se necessário expandir a Vivacidade Etérea Cósmica através da Luz Colorida do Saber que jorra das chuvas periódicas Astrais e materializam-se através da Força Consciência.

Explorar com sábia precisão os horizontes Universais do Espaço para atingir a concepção plena da Harmonia e da Cor Única, respeitando as Forças que residem em cada um dos Seres do Universo.


Origem do Universo segundo as Entidades Afrotropicais

A Deusa Cósmica expandia o Pólen Alegre ao dar a luz ao seu primeiro filho Cosmos. Decidiu expandi-lo ao centro e este tornou-se, assim, o Cosmos Central. Quando a Deusa Cósmica girou pela primeira vez o Móbile Astral do berço Universal de seu filho, acabou por gerar o movimento anti-horário no qual o Cosmos hoje se movimenta.

Enquanto o Cosmos crescia em meio ao Nulo Relativo, ao redor do infinito chão Etéreo da Constelação Luminosa, foi desenvolvendo suas sete personalidades distintas. A primeira iniciou-se ainda na infância, tanto tosca quando inocente. A sétima personalidade do Cosmos (Afrotropical) encontra-se próxima ao Cosmos Superior, onde reside sua mãe, a Deusa Cósmica.


Consciência Afrotropical para a Harmonia Universal

"Há Quântica nas moléculas das emoções, que planam belamente organizadas na desordem das vibrações contidas no mini-universo Astral das bolhas mentais. Há pré-concepção das gotas convergentes para o concêntrico espaço do Existir que, atomizadas, umedecem os glóbulos e as cores ofuscando o que se apresenta a frente. Há impulsos de desejos que magnetizam o polo positivo da Energia Miniótica de natureza Pura e que proliferam em partículas Cósmicas e impulsionam o Raio de Afibíase a exercer seu Grande Poder.

Movimentos rotacionais nas tentativas dos impulsos voluntários de magnitude espacial: divergem os embriões das vísceras rugosas do sentir frente a Citombiose do Feixe Cinza de laços telúricos a rebater no Espaço. Apreender o desconvexo da estruturalidade através da sinergia de movimentos em prol da absorção da branqueza plumática que nasce das curvas dos Peremídios concebidos da foz do Interior Volumetricial Quadricósmico.

É preciso modificar o forjamento dos sentidos mal moldados pela megalomanicidade que decresce na planatura inversa, sucumbir a verborrescência dos apesares. A linearidade ocular vigia. Oculando, e apenas assim, serão rebatidas as premissas de grãos impuros das veias desgarradas da Fonte Universal".

07 abril 2010

Tucucus ("Bocas de Cor")




Perfil dos Tucucus

Longos e lisos cabelos negros, rostos corados, estatura baixa (aproximadamente 1.50m), assim são os Tucucus, também conhecidos como “Bocas de Cor”. São seres assexuados e sua fonte energética provém de sua cavidade bucal, de onde emanam partículas cósmicas invisíveis que, em contato com o ar, tornam-se coloridas. Ao entrar em contato com a aura humana, essas partículas são capazes de curar qualquer doença da superfície terrestre.

Têm a Deusa Primavera como a principal referência de beleza, saudando-lhes a cada período com a flora mais colorida. Por ser sua região peitoral sensível às intempéries dos sentimentos, os Tucucus protegem-na cobrindo com uma coroa de flores da região do Vale de Axinua, onde vive a população Tucucu mais antiga.

O povo Tucucu é dócil e pacífico e está conectado diretamente à Casa Onze por possuir o desapego material. São extremamente justos, além de possuírem uma incrível força mental. Quase sempre apresentam-se com os braços erguidos em direção ao céu, forma de reverenciar o Poder Cósmico.


Adornos dos Tucucus

- As inscrições coloridas em seus rostos representam a força humana: a linha mais fina vermelha refere-se ao braço humano treinado para a caça, dotado de força física; já a linha azul faz referência a força universal que, tal como um braço tem a força para mover as energias de todos os Seres.

- O triângulo inscrito ao centro do nariz representa a divisória tempo-espaço das duas civilizações que precederam os Tucucus. Os pontos à esquerda e à direita somam as cinco regiões de ocupação de cada um dos dois povos ancestrais que deram origem ao povo Tucucu.

- Seus corpos são adornados com inscrições que também fazem referência às forças (humanas e não-humanas) e à história dos ancestrais.

- As pulseiras coloridas presentes nos dois braços simbolizam a Trangressão Astral e a Pureza Mental. Quanto mais coloridos forem tais adornos, maior é o Poder Puro que possuirão.



Bicos de Cor



Manifestação áurea dos Tucucus, os Bicos de Cor são pássaros coloridos e quase sempre de grande porte, que proliferam-se no ar segundo o nível de stress gerado no “Ato Luz” pelos Bocas de Cor.

06 abril 2010

Estrutura Universal




Estrutura Universal

A Estrutura Universal compreende 3 Cosmos principais: o Cosmos Central, o Cosmos Superior e o Cosmos Inferior.

Ao redor do Cosmos Central encontram-se 7 Subcosmos, sendo o Universo Afrotropical a Sétima Casa Cósmica. Entre as Casas Cósmicas 1, 2, 3 e 4, 5, 6 e 7 está localizado o Nulo Relativo, que é a linha neutra separadora dos Cosmos mais desenvolvidos (4, 5, 6 e 7). A rotação da Estrutura Universal é anti-horária, sendo também o Cosmos Central rotacionado num fluxo anti-horário a partir de sua hélice central.

No Cosmos Superior encontramos subcasas Cósmicas e também lá está localizado o Conselho dos Níveis (a Instituição Universal Cósmica, responsável pela manutenção e bem-estar de todos os Seres). Os habitantes do Universo Afrotropical residiam anteriormente no Cosmos Superior mas, por decisão geral do Conselho dos Níveis, toda sua população retirou-se para o Cosmos Central.

Abaixo do Cosmos Central, no Cosmos Inferior encontramos as subcasas Cósmicas de polaridade negativa e logo abaixo os setores Cósmicos Subterreno e Terreno* (região onde está localizado o planeta Terra).

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*A região Subterrena é, depois do nível Terreno, a mais carente de Energia de Cores do Universo.



Conceito Afrotropical
A fusão do Tropicalismo brasileiro com a cultura Africana.


Afrotropicalismo (ou Afrotropicadelia)
A Tropicalidade Brasileira gerada pela riqueza cromática presente na Flora e Fauna fundida à diversidade cultural Africana.